quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ferramentas de backup

Ferramentas de recuperação de desastres

Abaixo vamos descrever tipos de ferramentas de backup para recuperação de desastres junto as suas vantagens e desvantagens, para tal descrição vou detalhar e ter como grande foco o backup, pois se o mesmo não for bem desenhado em rotinas e regras, seu cenário de recuperação poderá ter lacunas irreparáveis.

Backup

O backup é conhecido como copia de segurança ou reserva, ou seja, uma replica dos dados originais atuais, guardados em outro local seguro, sendo esta a forma que devolvera os arquivos de volta ao sistema, um dos pontos importantes de um backup em um sistema são a possibilidade de recuperação da informação de forma rápida e a manutenção dos processos no caso de falhas de hardware e software.

Existem dois tipos principais de dados que necessitam de uma política de backups periódicos, os dados do usuário e os registros de sistema, com base nesse principio é importante conhecer os procedimentos de armazenamento e recuperação.

Os backups permitem que as empresas ou usuários fiquem seguros de que, se uma falha ocorrer, esta não implicara a perda total das informações contidas em sistemas, uma boa arquitetura de backup e recuperação deve incluir um plano de prevenção de desastres e procedimentos regrados de padrões para realizar a recuperação.

A restauração de um backup é chamada de recovery (recuperação), através dele os dados são recuperados e repostos no sistema no formato anterior ao problema apresentado.

A segurança de um backup pode ser comprometida se o dispositivo de armazenamento estiver no mesmo local físico, tendo como forma ideal que esses dispositivos obedeçam as condições de segurança de acesso e a uma emergência os mesmos possam ser utilizados para a restauração em outro dispositivo físico, ou uma possível volta de cenário no mesmo hardware.

Tão importante como realizar o backup é saber onde ele será armazenado, para este cenário o mesmo tem que respeitar algumas regras como estar suficientemente distante dos servidores para não ser atingido por um desastre (incêndio, desabamento, atentado, guerra, entre outros), em contra partida para a realização de um recovery o ideal é que ele esteja o mais próximo possível de onde será executado e o mais acessível possível ao pessoal que tem a autorização de manusear esses dados. Para tal pensamento temos que pensar no custo beneficia analisando algumas perguntas como; Quanto vale os dados da sua empresa? Qual o período que ela pode ficar parada?

Tipos de Backup

Os backups são divididos em tipos, como copia simples, normal, diário, diferencial e incremental, para cada um desses tipos existe uma necessidade que os administradores deveram estudar e aproveitar a eficácia do mesmo, abaixo segue uma breve descrição de cada tipo de backup.

Cópia simples - o backup é chamado de simples quando não envolve compressão de dados ou um registro de identificação do arquivo para um backup subseqüente;

Normal - consiste em armazenar tudo que foi solicitado, podendo ainda ser feita a compressão dos dados ou não. Este método também é chamado de backup completo, quando são gravados todas as informações e programas existentes. A desvantagem desse método é que se gasta muito tempo e espaço em mídia;

Diário – a cópia dos arquivos é feita checando-se a data, armazenam-se todos os arquivos que foram criados ou alterados na mesma data em que se faz o backup. É gasto menos tempo e espaço em mídia, mas são armazenados apenas os arquivos criados ou alterados no dia;

Diferencial - só pode ser realizado após um backup normal, gravam-se as diferenças entre os dados gravados no último backup normal e a data de gravação do backup diferencial. Apresenta como vantagem menos tempo e espaço em mídia, mas necessita do backup normal inicial;

Incremental - também necessita do backup normal e visa ao incremento da informação após a criação do backup normal. Ao contrário do diferencial, se for feito um backup incremental após outro incremental, o segundo backup não irá conter os dados do primeiro. Caso seja preciso restaurar o backup, será necessário restaurar o backup normal e todos os incrementais na ordem em que foram gravados, isto é, uma vez feito o backup normal, o incremental só irá gravar os dados alterados ou criados após o backup anterior, seja ele normal ou incremental. Apresenta como vantagem menor gasto de tempo e espaço em mídia, mas necessita do backup normal inicial e de todos os backups incrementais feitos após o normal;

Técnicas de Backup

Podemos destacar algumas técnicas de backups disponíveis:

ASPs (Auxiliary Storage Pool) - Os discos podem ser separados em conjuntos específicos denominados ASPs, que permite isolar objetos do cliente. Quando houver falha nos discos de uma ASP, os outros ASPs não são afetados, reduzindo, a possibilidade de perda dos dados;

Clustering - Um cluster pode ser definido como uma configuração ou um grupo de servidores independentes que aparecem na rede como uma simples máquina. Ele é desenhado de tal forma que uma falha em um dos componentes seja transparente aos usuários;

Mirrored (espelhamento) - Os discos são espelhados, é feita uma cópia exata de cada um em servidores diferentes. Em caso de falhas ou perda de um disco, o outro assume inteiramente o papel até a substituição do disco com problemas. O segundo servidor pode estar localizado a qualquer distância do primeiro. Apresenta como vantagem não gastar tempo para a cópia, pois ocorre em tempo real, mas necessitam de backup em caso de falha nos dados do servidor principal, além da necessidade de se ter dois servidores.

Device Parity Protection - Tem a tecnologia similar ao do RAID-5 (redundant array of independent disks) e permite a manutenção concorrente quando houver falha em um dos discos;

Dual System – Possui dois sistemas onde um deles (primário) atualiza constantemente o outro (secundário), permitindo a existência de uma base de dados duplicada e atualizada. Quando o sistema primário falha, o sistema secundário assume o seu papel;

Contingência - Em caso de necessidade, todo o sistema pode ser transferido para uma instalação contratada junto a um provedor de serviços de contingência (data Center). Essa mudança envolve o chaveamento dos links de comunicação entre o site de contingência e todas as filiais do cliente.

Mídias para Backups.

Abaixo vou descrever as formas de armazenamento de backups, trazendo os pros e contras das formas de armazenamento.

Fitas

As fitas têm uma grande vantagem, pois podem ser armazenadas dentro da empresa ou fora dela aumentando a segurança das informações caso ocorra um desastre. A fita DAT (Digital Áudio Tape) esta entre os modelos mais tradicionais de armazenamento de backups, quanto maior a fita maior sai capacidade de armazenamento, para se definir sua capacidade magnética foram criados padrões de gravação conhecidos como DDS (Digital Data Store), as capacidades variam dede acordo com o DDS aplicado.

Outra característica importante é a compreensão de hardware opcional nativa que dobra a capacidade de armazenamento da mesma.

Uma das desvantagens significativas da fita DAT é o tempo de restauração de um backup e recuperação dos dados, onde não se consegue atender os padrões de tempos exigidos nos dias de hoje e a não garantia de 100% dos arquivos gravados, juntamente com um período longo para a criação de um backup.

Discos

Levam uma enorme vantagem em relação às fitas com relação à velocidade de acesso, sendo rápido na busca de informações, com excelentes taxas de transferências de dados e realização de restore, o grande ponto de impacto para a utilização dos mesmos é o espaço físico para alocação e armazenamento dos mesmos.

Mídias Ópticas

Estão nessa categoria mídias que trabalham com a forma de armazenamento de reflexão ou marcação, compreendendo essa categoria estão os dispositivos de fitas perfuradas, que utilizam leitura óptica como mídia de marcação, junto aos CDs e DVDs que trabalham com reflexão. As vantagens desse tipo de armazenamento são a durabilidade e imunidade a campos magnéticos, tendo como grande desvantagem o pouco espaço de armazenamento.

Lembrando que a disponibilidade de um sistema como um todo, esta associado ao projeto de backup e restore adotado pela empresa, junto às políticas de contingenciamento que regem os mesmos, para tal estratégia se cabe necessário o seu detalhamento e um desenvolvimento de um processo eficaz. As soluções de backup e restore devem considerar os requisitos de negócios da organização e seu ambiente operacional, sendo as soluções adotadas confiáveis e capazes de processar os dados e voltar o cenário com rapidez e eficácia possível.

domingo, 5 de abril de 2009

Servidores e Estações de Trabalho


Servidores
O termo servidor é largamente aplicado a computadores completos, embora um servidor possa equivaler a um software ou a partes de um sistema computacional, ou até mesmo a uma máquina que seja necessariamente um computador comun. Eles vem em configurações com um unico processador com multiplos precessadores, tem gigabaytes de memoria, gigabaytes de espaço em disco e alta velocidade para conexão de rede. Os computadores que acessam os serviços de um servidor são chamados clientes essas redes que utilizam servidores são chamadas cliente-servidor, utilizadas em redes de médio e grande porte e em redes onde a questão da segurança desempenha um papel de grande importância. A história dos servidores tem, obviamente, a ver com as redes de computadores, elas permitiam a comunicação entre diversos computadores, e, com o crescimento destas, surgiu a idéia de dedicar alguns computadores para prestar algum serviço à rede, enquanto outros se utilizariam destes serviços. Os servidores ficariam responsáveis pela primeira função, com esse crescimento das redes, foi crescendo tambem a necessidade das redes terem servidores e minicomputadores. O crescimento das empresas de redes e o crescimento do uso da Internet entre profissionais e usuários comuns foi o grande impulso para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologias para servidores.
Para que funcione uma rede cliente servidor, é necessário que no servidor esteja instalado um sistema operacional que reconheça esse tipo de rede. Os sistemas operacionais para redes cliente-servidor são:
Windows.
Unix.
Linux.
Solaris.
FreeBSD.
Mac OS X.
Novell Netware.

Tipos de servidores



Um servidor pode atuar em mais de um tipo diferente de servidor. Por exemplo, pode existir em uma rede, um servidor que atue como um servidor web e servidor de banco de dados, ou um computador pode atuar como servidor de arquivos, de correio eletrônico e proxy ao mesmo tempo. Computadores que atuem como um único tipo de servidor é chamado de servidor dedicado. Os servidores dedicados possuem a vantagem de atender a uma requisição de um cliente mais rapidamente.
Abaixo segue alguns tipos de servidores e suas respectivas caracteristicas.
Servidor de arquivos: Servidor que armazena arquivos de diversos usuários.
Servidor web: Servidor responsável pelo armazenamento de páginas de um determinado site, requisitados pelos clientes através de browsers.
Servidor de e-mail: Servidor responsável pelo armazenamento, envio e recebimento de mensagens de correio eletrônico.
Servidor de impressão: Servidor responsável por controlar pedidos de impressão de arquivos dos diversos clientes.
Servidor de banco de dados: Servidor que possui e manipula informações contidas em um banco de dados, como, por exemplo, um cadastro de usuários.
Servidor DNS: Servidores responsáveis pela conversão de endereços de sites em endereços IP e vice-versa.
Servidor proxy: Servidor que atua como um cache, armazenando páginas da internet recém-visitadas, aumentando a velocidade de carregamento destas páginas ao chamá-las novamente.
Servidor FTP: Permite acesso de outros usuários a um disco rígido ou Servidor. Esse tipo de servidor armazena arquivos para dar acesso a eles pela internet.
Servidor webmail: servidor para criar emails na web.
Servidor de virtualização: permite a criação de máquinas virtuais (servidores isolados no mesmo equipamento) mediante compartilhamento de hardware, significa que, aumentar a eficiência energética, sem prejudicar as aplicações e sem risco de conflitos de uma consolidação real.




















Estações de Trabalho (Workstations)

Estações de trabalho ou Workstations era o nome genérico dado a computadores situados, em termos de potência de cálculo, entre o computador pessoal e o computador de grande porte, os famosos mainframe. Algumas destas máquinas eram vocacionadas para aplicações com requisitos gráficos acima da média, podendo então ser referidas como Estação gráfica ou Estação gráfica de trabalho. Com um preço baixo e devido as melhorias em desempenho os departamentos podem investir nessas maquinas.
Nos últimos tempos essas máquinas começaram a ser conectadas em grandes números formando os clusters of Workstation (COWS), estas podem ser vistas como uma evolução das redes de estações de trabalho NOW, pois também são constituídas por várias estações de trabalho interligadas, mas com a diferença de terem sido projetadas com o objetivo de executar aplicações paralelas. Dessa forma, a máquina pode ser otimizada para esse fim, e na maioria dos casos, as estações que servem de nó não possuem monitor, teclado e mouse, sendo denominadas "estação de trabalho sem cabeça".
Hoje, devido ao poder de processamento muito maior dos PCs comuns, o termo às vezes é usado como sinônimo de computador pessoal.












Bibliografia


Bibliografia consultada:

Livro "Organização Estruturada de Computadores - Quinta Edição (Andrew S. Tanenbaun).
Site: http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Clusters-e-Supercomputacao/?pagina=7
Site: http://pt.wikipedia.org

domingo, 22 de março de 2009

A quinta geração – Computadores invisíveis (1990 – Hoje)


A quinta geração é mais uma mudança de paradigma do que uma nova arquitetura especifica, essa era é conhecida como era da computação distribuída, onde um processo é dividido em subprocessos que executam em sistemas multiprocessados e em redes de computadores ou até mesmo em sistemas virtualmente paralelos, ou seja, apresenta-se como sistema operacional centralizado, mas que, na realidade tem suas funções executadas por um conjunto de máquinas independentes.
Esse modelo foi denominado originalmente como computação ubíqua, mas o termo computação pervasiva também é usado para essa nova geração.
O passo de comunicar-se em rede utilizando ótimos protocolos de comunicações como o TCP/IP tornou-se largamente utilizado e as LANs (Local AreaNetworks) tornaram-se mais práticas e econômicas com o surgimento do padrão Ethernet desenvolvido pela Xerox, onde levou-se ao desenvolvimento e popularização do modelo cliente/servidor acarretando na difusão das redes de computadores por todo o mundo.
Hoje já estamos presenciando esse fato, pois os computadores estão presentes em toda parte e embutidos em quase tudo, a internet está presente em todo lugar, processadores estão cada vez menor, esses novos sistemas podem ser embutidos em quase tudo como Celulares, PDAs, Eletro eletrônicos, Sensores, Automoveis, entre outros e já fazem parte da estrutura diária em muitas empresas e pessoas abrindo portas, ascendendo luzes, distribuindo dinheiro entre outras coisas.
Essa idéia existe a anos , mas a hora é agora.

Bibliografia consultada:

Apostila de Organização estruturada de computadores – Professor Zem
Site: www.si.ufc.br/~atslands/iccsi/01_HistoricoComputadores.ppt
Site: www.lasdpc.icmc.usp.br/disciplinas/graduacao/sistemas-operacionais-teorica/2009

Newton (1993) - Primeiro PDA


Newton é um modelo de PDA como tela sensível ao toque, reconhecimento inteligente de escrita, memória flash e processador RISC desenvolvido pela Apple em 1993.

RS600 (1990) - Primeira máquina superescalar


RS/6000, ou RISC System/6000, foi uma família de máquinas baseadas na arquitetura RISC e tendo o UNIX como sistema.Tendo sido produzida pela IBM na década de 90, foi rebatizada em outubro de 2000 para eServer pSeries.

SPARC (1987) - Primeira estação de trabalho RISC baseada em SPARC


O SPARC foi um projeto da SUN de construir uma arquitetura baseada no modelo RISC. A empresa desenvolveu sua própria implementação (UltraSPARC) e também a licenciou para outros fabricantes.

Amiga (1985) - Computador projetado para competir com os computadores ATARI


Estas máquinas destacaram-se pela excelência de seu sistema operacional e pelo seu sistema multimídia.No Brasil chegou a ser vendido após o fim da reserva de informática.